quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Família é Vida


Como lidar com a chegada dos filhos

É preciso ser paciente para conviver com as mudanças


Foto: Google Imagens

As mudanças no relacionamento são inevitáveis, após o nascimento de uma criança. Com certeza, a grande maioria dos casais, especialmente os cristãos,  sonha com um filho. Porém, quando a criança chega as mudanças são inevitáveis. Ainda na gestação elas começam a aparecer.

Cada cônjuge carrega uma bagagem de histórias familiares e isso pode refletir durante a gravidez, trazendo à tona várias lembranças que, muitas vezes, são desagradáveis. Ou apenas a intenção de fazer algo de forma diferente daquela em que foi por ele considerada errada em sua criação.

Podendo também, ser o desejo de repetir o que foi bem-sucedido pelos seus pais. São duas histórias diferentes que interferem na construção dos novos papéis e se refletem até em detalhes aparentemente inofensivos, como o jeito de dar banho na criança. Será preciso agir com bastante paciência.

Quando o bebê nasce, ele é recebido com alegria, festa e esperanças renovadas. Mas, também surgem os medos e angústias. Dependendo da dinâmica de cada relação e da personalidade do casal, as dificuldades serão mais intensas ou superficiais, afinal toda a sua rotina será alterada.

A psicóloga e mestre em educação, autora do livro Namoro é Mais Sexo é Menos, da MK Editora, Elaine Cruz, fala sobre o assunto. “Quando a família é formada apenas pelo casal são duas pessoas com idade compatível e o mesmo ritmo de vida. Os dois já estão em um sistema todo montado. Ao chegar uma criança, outra relação se enquadra dentro dessa família, que é a questão parental entre pais e filhos, ou seja a maternidade e a paternidade.  Os dois irão se relacionar com o bebê de uma forma diferente. Essa nova relação muitas vezes vai gerar conflitos, pois a pessoa percebe o quanto a visão do outro de construção de hábitos pode ser diferente da sua”, conta.

Elaine explica que é neste momento que acontece um novo arranjo de conselhos. E com isso também uma reformulação de normas. “O lazer não será mais o mesmo e todos os hábitos mudam. Se antes os dois assistiam a filmes para adultos, eles agora terão que ver a filmes infantis e ouvir músicas para criança por exemplo. A organização de toda a casa muda. Essa é a grande ‘mexida’ na família”, avisa.

A psicóloga deixa uma dica: “O maior estudo que se faz é durante o namoro”.  Segundo ela é preciso ter uma preocupação em conhecer os hábitos da casa do futuro cônjuge e perceber o movimento com relação ao afeto. Isso vai refletir no cuidado com uma criança mais tarde.  Existem casas aonde as crianças são tratadas com liberdade para fazer tudo o que querem e outras em que a educação é mais rigorosa. 

De acordo com Elaine, esses valores devem que ser discutidos desde o namoro. “Coisas do tipo até que ponto a sogra se intromete na criação? Quem irá cuidar dela? Irá ficar em creche? Ou a mãe vai parar de trabalhar para cuidar do filho? Isto não pode ser decidido depois quando o casal estará estressado com o bebê recém-nascido e uma série de situações acontecendo”, aconselha. 
A especialista alerta também para o cuidado com detalhes como horários estabelecidos por exemplo. E de acordo com ela, por mais que pareça uma coisa distante, o tempo passa muito mais rápido do que se imagina e os filhos crescem rápido demais.

Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. ( Salmos 127:3 )


Autora: Gisele Alves
Fonte: Elnet

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