Como lidar com a chegada dos filhos
É preciso ser paciente para conviver com as mudanças
Foto: Google Imagens |
As mudanças no relacionamento são inevitáveis, após o
nascimento de uma criança. Com certeza, a grande maioria dos casais,
especialmente os cristãos, sonha com um
filho. Porém, quando a criança chega as mudanças são inevitáveis. Ainda na gestação
elas começam a aparecer.
Cada cônjuge carrega uma bagagem de histórias familiares e
isso pode refletir durante a gravidez, trazendo à tona várias lembranças que,
muitas vezes, são desagradáveis. Ou apenas a intenção de fazer algo de forma
diferente daquela em que foi por ele considerada errada em sua criação.
Podendo também, ser o desejo de repetir o que foi
bem-sucedido pelos seus pais. São duas histórias diferentes que interferem na
construção dos novos papéis e se refletem até em detalhes aparentemente
inofensivos, como o jeito de dar banho na criança. Será preciso agir com
bastante paciência.
Quando o bebê nasce, ele é recebido com alegria, festa e
esperanças renovadas. Mas, também surgem os medos e angústias. Dependendo da
dinâmica de cada relação e da personalidade do casal, as dificuldades serão
mais intensas ou superficiais, afinal toda a sua rotina será alterada.
A psicóloga e mestre em educação, autora do livro Namoro é
Mais Sexo é Menos, da MK Editora, Elaine Cruz, fala sobre o assunto. Quando a família é formada apenas pelo casal são duas pessoas com
idade compatível e o mesmo ritmo de vida. Os dois já estão em um sistema todo
montado. Ao chegar uma criança, outra relação se enquadra dentro dessa família,
que é a questão parental entre pais e filhos, ou seja a maternidade e a
paternidade. Os dois irão se relacionar
com o bebê de uma forma diferente. Essa nova relação muitas vezes vai gerar
conflitos, pois a pessoa percebe o quanto a visão do outro de construção de
hábitos pode ser diferente da sua, conta.
Elaine explica que é neste momento que acontece um novo
arranjo de conselhos. E com isso também uma reformulação de normas. O lazer não será mais o mesmo e todos os hábitos mudam. Se antes os
dois assistiam a filmes para adultos, eles agora terão que ver a filmes
infantis e ouvir músicas para criança por exemplo. A organização de toda a casa
muda. Essa é a grande mexida na família, avisa.
A psicóloga deixa uma dica: O maior
estudo que se faz é durante o namoro.
Segundo ela é preciso ter uma preocupação em conhecer os hábitos
da casa do futuro cônjuge e perceber o movimento com relação ao afeto. Isso vai
refletir no cuidado com uma criança mais tarde.
Existem casas aonde as crianças são tratadas com liberdade para fazer
tudo o que querem e outras em que a educação é mais rigorosa.
De acordo com Elaine, esses valores devem que ser discutidos
desde o namoro. Coisas do tipo até que ponto a sogra se
intromete na criação? Quem irá cuidar dela? Irá ficar em creche? Ou a mãe vai parar
de trabalhar para cuidar do filho? Isto não pode ser decidido depois quando o
casal estará estressado com o bebê recém-nascido e uma série de situações
acontecendo, aconselha.
A especialista alerta também para o cuidado com detalhes
como horários estabelecidos por exemplo. E de acordo com ela, por mais que
pareça uma coisa distante, o tempo passa muito mais rápido do que se imagina e
os filhos crescem rápido demais.
Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre
o seu galardão. ( Salmos 127:3 )
Autora: Gisele Alves
Fonte: Elnet
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