sexta-feira, 8 de novembro de 2013

95 Anos da ADPB terá programação para as Mulheres

95 Anos da ADPB terá programação para as Mulheres



A festa em comemoração aos 95 de fundação da Assembleia de Deus na Paraíba terá programação especial para as Mulheres. O evento ocorrerá no dia 12 de novembro (terça-feira), manhã e noite.

Quem estará ministrando a palavra de Deus será a Irmã Samira (Natal-RN) e os Pastores Gilvan Rodrigues (Campina Grande-PB) e Carvalho Jr. (Uberlândia-MG).
O evento também contará com um Grande Conjunto formado pelas Mulheres da AD em João Pessoa.

Para mais informações, acesse o portal http://adpb.com.br/.

Contamos com a presença de vocês!

Conjunto Filhas de Jerusalém se prepara para grande festa

Conjunto Filhas de Jerusalém se prepara para grande festa


Conjunto Filhas de Jerusalém - Foto: Portal PB Gospel

O Conjunto das Senhoras do Templo Central da AD-Sousa, Filhas de Jerusalém, está se preparando para uma grande festa. A comemoração pelos 14 Anos do Conjunto será realizada no próximo domingo, dia 10, às 19h, no Templo Sede da AD-Sousa. 

O Pregador da AD em João Pessoa, Irmão Diego Rafael, estará ministrado uma mensagem da palavra de Deus, especialmente para as senhoras.

Lindos louvores também estão sendo ensaiados para este grande dia, que sem dúvidas, será de exaltação ao nosso Deus! A Dirigente do Conjunto, Irmã Gisélia, afirma que tudo está sendo preparado com muito carinho e dedicação, para que o nome do Senhor seja glorificado.

Não perca. Deus tem uma palavra para você!

O blog E Mulher estará fazendo a cobertura do evento. Você poderá conferir todos os detalhes!

sábado, 13 de julho de 2013

Conversa de Mãe - Fabricantes de cadeiras de bebê anunciam recall de cinto de segurança

O problema é na fivela do cinto de segurança, que pode abrir em uma batida

 

Quatro fabricantes de berços portáteis e de cadeirinhas para carros anunciaram um recall para trocar a fivela do cinto de segurança dos equipamentos. Segundo a empresa que fabrica a fivela, não há registro de acidentes, mas em situações de impacto, como uma batida, o fecho pode abrir.

No Brasil, devem ser trocadas mais de 13 mil fivelas. São cinco modelos de berços portáteis e cadeirinhas fabricados pela Burigotto, Peg-Pérego, Chicco e Galzerano. Os consumidores precisam entrar em contato com as empresas, que vão mandar um cinto novo para a casa dos clientes, sem cobrar nada.


Confira nos links abaixo os modelos e o contato dos fabricantes que farão o recall:

Burigotto: https://setor42.websiteseguro.com/burigotto/recall/aviso_de_seguranca.php

Chicco: http://www.chicco.com.br/NossosProdutos/RecalldeProdutos/BuckleProductRecall.aspx

Peg-Pérego: https://setor42.websiteseguro.com/burigotto/recall/aviso_de_seguranca.php

Galzerano: http://extranet.galzerano.com.br/aviso_de_risco/

Fonte: Jornal Hoje

sábado, 6 de julho de 2013

vida a dois - Os Deveres dos Maridos (Parte 1)

Os Deveres dos Maridos



Tanto o homem como a mulher receberam de Deus atribuições para a vida familiar – algumas iguais, algumas diferentes. Por exemplo, ao criar a mulher para ser uma ajudadora do seu marido (Gn 2.18), o Pai Celeste definiu o papel do homem como cabeça (ou governo) do lar; e é justamente por este aspecto que queremos começar abordando os deveres do marido.

Também encontramos nas Escrituras ordens claras sobre a responsabilidade do marido de amar (honrar) sua esposa (Ef 5.25) e, o que separamos como um papel ainda distinto, ser amante (físico) de sua mulher (1 Co 7.3-5). Entendemos ainda que, quando criou o homem e o estabeleceu no Éden, o Senhor deu-lhe duas distintas funções: lavrar e guardar o jardim (Gn 2.15). Logo, mesmo antes de criar a mulher e estabelecer a família (que já existiam em seu propósito eterno), o Criador definiu o papel do homem como provedor e protetor de sua futura família.

Portanto, os cinco principais deveres do marido – de procurar agradar e fazer feliz sua mulher, são:

1. Ser o cabeça do lar;

2. Amar sua esposa;

3. Ser amante (sexual) de sua esposa;

4. Ser provedor;

5. Ser protetor.

O MARIDO DEVE SER O CABEÇA DO LAR

Alguns homens, erroneamente interpretam sua função de cabeça do lar como uma posição em que os outros (principalmente sua própria esposa) devem reconhecê-lo. Mas quando falamos dos deveres dos maridos, queremos enfatizar o papel que ele, o homem da casa, deve cumprir.

É lógico que parte dos deveres da esposa é reconhecer e submeter-se a esta posição do marido, mas há alguns homens que querem que outros reconheçam neles um encargo que eles mesmo nunca assumiram! A negligência de muitos esposos “empurram” suas mulheres a assumirem deveres e funções que não pertencem a elas, e no fim muitos deles ainda reclamam de alguém ter “usurpado” sua posição! Portanto, repito, o propósito deste ensino é ajudar os maridos a entenderem o que eles precisam fazer quanto à responsabilidade de governo que lhes foi dada pelo Senhor.

“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”. (1 Coríntios 11.3)

A importância do assunto é destacada na expressão usada pelo apóstolo: “quero que saibais que”… Não podemos ignorar os princípios divinos para o funcionamento da família! E um deles é o homem como governo de seu lar:

“Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo”. (Efésios 5.23)

É claro que assumir a função de cabeça do lar também exigirá que o marido venha a saber COMO fazer isto. Falaremos sobre esta questão depois de definir qual é o nível de autoridade que o Senhor determinou que o homem exercesse em sua própria casa.

Qual é a autoridade do marido sobre a sua esposa?

Há uma verdade bíblica que tem sido pouco compreendida por muitos casais cristãos. Trata-se da questão da autoridade do homem sobre sua própria casa, começando pela relação marido e mulher (este é o primeiro nível vivido antes – e depois – da chegada dos filhos). A Palavra de Deus nos mostra claramente que a mulher, enquanto na condição de filha, estava sob a autoridade de seu pai. Esta autoridade dava ao pai o direito de validar (ou não) o voto que sua filha fazia ao Senhor:

“Falou Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor ordenou: Quando um homem fizer voto ao Senhor ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará. Quando, porém, uma mulher fizer voto ao Senhor ou se obrigar a alguma abstinência, estando em casa de seu pai, na sua mocidade, e seu pai, sabendo do voto e da abstinência a que ela se obrigou, calar-se para com ela, todos os seus votos serão válidos; terá de observar toda a abstinência a que se obrigou. Mas, se o pai, no dia em que tal souber, o desaprovar, não será válido nenhum dos votos dela, nem lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou; o Senhor lhe perdoará, porque o pai dela a isso se opôs”. (Números 30.1-5)

Agora perceba, na continuação da instrução divina sobre a questão dos votos, no texto bíblico, que o homem, ao casar-se, assume diante de Deus exatamente a mesma autoridade que o pai tinha sobre sua filha quando esta ainda vivia, como solteira, em sua casa. Ao casar-se, o marido passava então a ter a mesma autoridade de validar (ou não) os votos de sua esposa:

“Porém, se ela se casar, ainda sob seus votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, e seu marido, ouvindo-o, calar-se para com ela no dia em que o ouvir, serão válidos os votos dela, e lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou. Mas, se seu marido o desaprovar no dia em que o ouvir e anular o voto que estava sobre ela, como também o dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, o Senhor lho perdoará. No tocante ao voto da viúva ou da divorciada, tudo com que se obrigar lhe será válido. Porém, se fez voto na casa de seu marido ou com juramento se obrigou a alguma abstinência e seu marido o soube, e se calou para com ela, e lho não desaprovou, todos os votos dela serão válidos; e lhe será preciso observar toda a abstinência a que a si mesma se obrigou. Porém, se seu marido lhos anulou no dia em que o soube, tudo quanto saiu dos lábios dela, quer dos seus votos, quer da abstinência a que a si mesma se obrigou, não será válido; seu marido lhos anulou, e o Senhor perdoará a ela. Todo voto e todo juramento com que ela se obrigou, para afligir a sua alma, seu marido pode confirmar ou anular. Porém, se seu marido, dia após dia, se calar para com ela, então, confirma todos os votos dela e tudo aquilo a que ela se obrigou, porquanto se calou para com ela no dia em que o soube. Porém, se lhos anular depois de os ter ouvido, responderá pela obrigação dela.”. (Números 30.6-15)

Num dia destes, depois de realizar uma cerimônia de casamento, minha filha Lissa, com apenas nove anos na ocasião, perguntou-me porque que, em nossa cultura, é o pai que entra com a noiva para entregá-la ao noivo. Respondi a ela que o casamento é o momento em que os filhos deixam pai e mãe para unirem-se através da aliança matrimonial e formarem sua própria família. Também aproveitei para ensinar a ela que, no momento em que o pai está entregando sua filha ao noivo, a autoridade que o pai tinha sobre sua filha está sendo transferida ao marido. Estas verdades não precisam ser ensinadas somente aos maridos (e depois do casamento); deveríamos ensinar isto aos nossos filhos desde a infância, preparando-os para o relacionamento mais importante que um dia virão a ter.

Quando as mulheres ouvem falar de submissão ao marido só depois de serem adultas, provavelmente vão reagir de forma contrária ao conceito que parece ser de domínio ou controle, quando na verdade retrata proteção. A Lissa sabe que ter um pai que é seu protetor, provedor, líder e que não abusa da autoridade que tem é uma grande bênção! E desde sua infância ela está sendo preparada para que um dia esta autoridade (abençoadora e não-abusiva) do pai seja transferida ao seu marido na ocasião do casamento.

Autoridade x Autoritarismo

A Bíblia faz uma clara distinção entre a autoridade e o autoritarismo, que podemos definir como sendo o uso errado (ou abuso) da autoridade. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, autoritário é alguém “que se firma numa autoridade forte, ditatorial; dominador, impositivo”.

Assim como Deus é o cabeça de Cristo e Cristo o cabeça do homem (1 Co 11.3), com o exercício de uma autoridade abençoadora e não dominadora ou ditatorial, assim também deve ser o exercício da autoridade do marido no lar. O Senhor Jesus ensinou-nos que os valores do Reino de Deus são diferentes dos valores deste sistema mundano e dos da nossa inclinação carnal. Ele claramente advertiu-nos a não buscar dominar aos outros e nem tampouco usarmos de autoridade para sermos servidos; pelo contrário, Ele nos ensinou a exercer uma liderança servidora:

“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. (Marcos 10.42-45)

Portanto, o principal papel do homem como cabeça do lar é servir sua mulher (e depois – e também – aos seus filhos). Claro que isto envolve dar direção e tomar decisões, só não envolve abuso, tirania e falta de respeito. Quando Pedro escreveu aos presbíteros, que eram os líderes responsáveis pelo governo das igrejas locais (1 Tm 5.17), mostrou como deveriam exercer a autoridade que Deus lhes confiou:

“Nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho”. (1 Pedro 5.3)

Governar não é dominar, é conduzir por meio de respeito (não de mera imposição). Alguns maridos não entendem a posição dada por Deus à mulher de ajudadora (falaremos mais sobre isso adiante) e agem como se elas não devessem dar opinião alguma sobre nada. A verdade é que o homem deve aprender a ouvir sua esposa e que, o próprio Deus, certa ocasião teve que orientar a Abraão, o pai da fé, a fazer isso:

“ Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; porque por Isaque será chamada a tua descendência”. (Gênesis 21.12)

Se ser o cabeça do lar envolvesse tomar decisões sozinho, sem consultar a esposa, Deus jamais teria trazido esta orientação! Falaremos mais sobre isto ao falar dos deveres das esposas, que envolve ser uma ajudadora.

"O chefe de família deve conduzir sua casa no temor do Senhor. 
Isto não é missão apenas de um candidato ao ministério, 
mas de todo cristão!"

O governo espiritual do lar

Ser o cabeça do lar envolve conduzir não apenas as questões naturais da vida familiar, mas também (e principalmente) o governo espiritual do lar. Ao falar sobre as qualificações necessárias para quem deseja o episcopado, o apóstolo Paulo fala sobre a importância de, antes de desejar governar a casa de Deus, governar bem a própria casa:

“E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?”. (1 Timóteo 3.3,4)

Ao dar as mesmas orientações a Tito, o apóstolo deixa claro que os filhos não devem apenas ser bem educados por seus pais, mas devem ser crentes! Esta característica revela uma família que é governada espiritualmente:

“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados”. (Tito 1.5,6)

O chefe de família deve conduzir sua casa no temor do Senhor. Isto não é missão apenas de um candidato ao ministério, mas de todo cristão! Porque o ministro deve servir de exemplo, dele é requerido o modelo que os demais cristãos devem seguir (1 Tm 4.11). Preparei um capítulo, dentro desta seção, intitulado “A Vida Espiritual da Família”, onde detalho esta questão do governo espiritual do lar. Portanto, aqui faremos apenas menção deste aspecto do dever do marido de governar, também no quesito espiritual, a sua família.

O “espírito de Jezabel”

Há um espírito (leia-se “atitude” ou “comportamento” – embora eu creia que há, de fato, um espírito maligno que instiga esta forma de agir) que tem trazido muita destruição nos matrimônios – e também nas igrejas – que quero chamar de “espírito de Jezabel”.

A razão de assim denominá-lo é porque vejo que, na carta à igreja de Tiatira, o próprio Senhor Jesus também o fez. Na carta à igreja de Pérgamo ele menciona o conselho de Balaão (Ap 2.14) e o quanto isto foi nocivo a Israel. Ao referir-se a esta mulher como Jezabel, penso que Ele não falava de seu nome literal, mas de como a sua atitude reproduzia o comportamento de uma das mais abomináveis personagens na narrativa bíblica.

“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”. (Apocalipse 2.20)

Jezabel, na Bíblia, é um “modelo” que não deve ser seguido – tanto na questão do governo do lar como na vida espiritual:

“Ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o instigava”. (1 Reis 21.25)

O rei Acabe, do ponto de vista espiritual, foi um dos piores reis que Israel teve. Mas ninguém conseguiu ser pior do que ele em algo: “se vender para fazer o que era mau perante o Senhor”. Entendo, com esta expressão “se vender” que Acabe tinha valores que sabia que estava rompendo. Ele não estava apenas na ignorância e cegueira espiritual. Acabe se vendeu diante da pressão de Jezabel e de suas propostas. Ela, além de dominante, era manipuladora. Basta ver o ocorrido no assassinato de Nabote:

“Então Acabe veio para sua casa, desgostoso e indignado, por causa da palavra que Nabote, o jizreelita, lhe falara; pois este lhe dissera: Não te darei a herança de meus pais. Tendo-se deitado na sua cama, virou a rosto, e não quis comer. Mas, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Por que está o teu espírito tão desgostoso que não queres comer? Ele lhe respondeu: Porque falei a Nabote, o jizreelita, e lhe disse: Dá-me a tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, te darei outra vinha em seu lugar. Ele, porém, disse: Não te darei a minha vinha. Ao que Jezabel, sua mulher, lhe disse: Governas tu agora no reino de Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jizreelita.” (1 Reis 21.4-7)

Na verdade, há momentos em que Acabe parecia um menino mimado e Jezabel age como se fosse sua mãe. A pergunta que ela faz “Governas tu agora no reino de Israel?” significa mais ou menos o seguinte: “quem é que manda aqui? Nabote ou você?”. Mas a atitude dela de resolver a situação expressa a seguinte mensagem: “se você não é homem para resolver isto, deixa que eu faço isto por você”… E 1 Reis 21.8-14 narra como Jezabel ordena que um falso testemunho seja levantado contra Nabote para que ele seja apedrejado e, depois de morto, sua vinha fosse confiscada. Jezabel é o exemplo de uma mulher dominante, manipuladora e instigadora que controlou a vida de seu marido, levando-o para longe de Deus e de Sua Palavra.

Não se deixar manipular

Apesar de inicialmente falar de uma mulher específica, Jezabel, a abordagem bíblica sempre foi clara no sentido de que o homem tome cuidado e não se deixe manipular por mulher alguma. A mulher não precisa gritar ou tentar convencer o homem a fazer algo à força. Não creio que Eva precisou de nada disto para convencer Adão a comer do fruto proibido. As mulheres tem seu charme, suas habilidades de persuasão e influência e, várias vezes vemos exemplos disto na narrativa bíblica:

“Para que não faças aliança com os moradores da terra; não suceda que, em se prostituindo eles com os deuses e lhes sacrificando, alguém te convide, e comas dos seus sacrifícios e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se com seus deuses, façam que também os teus filhos se prostituam com seus deuses”. (Êxodo 34.15,16)

O Senhor Deus trouxe estas advertências porque sabia muito bem que isto iria acontecer. Como ocorreu várias vezes na história de Israel; o exemplo clássico se deu sob o o que é chamado de “o conselho de Balaão” (Nm 31.16):

“Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas”. (Números 25.1,2)

Podemos olhar para a vida de Sansão e perceber que, embora homem algum pudesse “dobrá-lo” à força, as mulheres faziam isto com uma simples frase de chantagem emocional: “Ah, você não me ama! Se me amasse não faria assim”… Veja o exemplo do ocorrido, primeiro com a mulher filistéia com a qual ele se casou e, depois, com Dalila:

“Ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que não queimemos a ti e a casa de teu pai. Convidastes-nos para vos apossardes do que é nosso, não é assim? A mulher de Sansão chorou diante dele e disse: Tão-somente me aborreces e não me amas; pois deste aos meus patrícios um enigma a decifrar e ainda não mo declaraste a mim. E ele lhe disse: Nem a meu pai nem a minha mãe o declarei e to declararia a ti? Ela chorava diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; ao sétimo dia, lhe declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos seus patrícios”. (Juízes 14.15-17)

“Então, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força. Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar. Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem”. (Juízes 16.15-17)

A frase “se você me amasse não agiria assim” teve mais força sobre Sansão do que toda força física que o Senhor pudesse ter manifestado em sua vida. O homem tem o dever primário de assumir o governo do lar sem se deixar ser manipulado. É lógico que, parte da função de ajudadora da mulher é auxiliar o marido a tomar decisões com bons conselhos. Mas toda tentativa de controle e manipulação deve ser firmemente resistida!

O HOMEM DEVE AMAR A SUA ESPOSA


O primeiro conceito que quero abordar aqui é que amar é mais do que sentir algo. É decidir doar-se! Se o amor (em especial o conjugal) fosse algo meramente espontâneo – como é o conceito de paixão que muitos possuem – não haveria a necessidade de recebermos uma ordem divina acerca de amar a esposa. Se Deus ordenou (e então somos obrigados a obedecer) amar é porque podemos fazer isto por escolha, por decisão. Gosto de uma declaração de John Stott que exprime bem isto: “O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade."

Continua...

Autor: Luciano Subirá

Para poder entender a visão geral dos deveres dos cônjuges, estaremos divulgando os seguintes posts nas próxima semanas:

. Os Deveres dos Maridos (Parte 2)

Os Deveres das Mulheres

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fique por Dentro - Diante do trono realizará o 3º Congresso de Mulheres

Diante do Trono realizará o 3º Congresso de Mulheres



Já começaram as inscrições para o 3º Congresso Mulheres Diante do Trono. O evento vai ser realizado de 29 a 31 de agosto de 2013, no Templo da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte/MG.

São esperadas cerca de 6 mil congressistas de diversas partes do Brasil e do mundo. Até o momento as mulheres convidadas para ministrar são Alda Célia, Cris Poli (Super Nanny), Devi Titus, Ezenete Rodrigues, Helena Tannure, Ludmila Ferber e Márcia Resende. Outros nomes estão sendo confirmados.

As anfitriãs do 3º Congresso Mulheres Diante do Trono são as pastoras Ana Paula Valadão, e sua mãe, a pra. Renata Valadão. “É hora de serem levantados os referenciais cristãos do que é ser mulher segundo o plano do Criador. Ele sabe o que funciona ou não em sua criação, e nos deixou o manual de instruções, a Bíblia”, destaca Ana Paula.

Hot Site do evento: http://www.diantedotrono.com/sites/congresso-mulheres-2013/

Fonte: Portal Diante do Trono

quinta-feira, 23 de maio de 2013

VIDA A DOIS - OS DEVERES DOS CÔNJUGES (PARTE 2)


Os Deveres dos Cônjuges - Parte 2





FOCANDO NO INTERESSE DOS OUTROS

A Palavra de Deus nos ensina – como já vimos nas afirmações anteriores do apóstolo Paulo – a buscar os interesses dos outros, não os nossos próprios:

“Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros”. (Filipenses 2.4)

A palavra traduzida do original grego para “ter em vista” é “skopeo” e significa: 1) olhar, observar, contemplar; 2) marcar; 3) fixar os olhos em alguém, dirigir a atenção para alguém. Fala do nosso foco, de onde colocamos a nossa atenção. A Nova Tradução da Linguagem de Hoje traduziu esSe texto assim: “Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” (NTLH).

Foi depois de falar que devemos focar os interesses dos outros que Paulo destacou o exemplo dado por Jesus (lembre-se que devemos amar aos outros como Cristo também nos amou):

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipenses 2.5-8)

Precisamos aprender a servir nosso cônjuge! É uma clara ordenança bíblica e, como toda ordem divina, é para o nosso próprio bem. Gary Chapman, um extraordinário estudioso e observador do comportamento conjugal, afirmou (via twitter): “Se me pedissem para dar uma chave que abre um casamento feliz esta seria a atitude de serviço mútuo. Praticar o serviço.”

A mentalidade correta de cada cônjuge deveria ser a de servir, e não a de ser servido. Infelizmente a forma errada de pensar tem afetado todos os níveis de relacionamento. Jesus ensinou aos seus discípulos a importância de ser servo em vez de, como dita o comportamento egoísta, querer colocar-se no centro:

“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10.42-45)

O padrão divino para os relacionamentos está claramente revelado na Bíblia: eu não exijo (dos outros) aquilo que desejo (para mim mesmo). Eu primeiramente ofereço (aos outros) aquilo que desejo e, então, como consequência, eu mesmo recebo de volta o que dei! Foi o que o Senhor Jesus ensinou-nos a fazer:

“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.” (Mateus 7.12)

O egoísmo, que tenta centralizar o relação somente em torno dos nossos próprios interesses, tem sido um fator de grande dano não apenas para o casamento como também para toda e qualquer forma de relacionamento. E meus deveres, de acordo com Jesus – e até para o perverso (Mt 5.39-41), incluem: dar a outra face; entregar a capa junto com a túnica e andar a segunda milha.

Compreendendo tudo isto, devemos viver os relacionamentos não apenas removendo a mentalidade parasita (de só querer receber), mas indo muito além e adotando a mentalidade divina (de que dar é mais importante). Como declarou Paulo aos presbíteros de Éfeso:

“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20.35)

E o lucro de cultivar este tipo de atitude não é só fazer ao cônjuge feliz (o que já deveria ser suficiente para nos motivar a isto), como também envolve a lei espiritual de semeadura e ceifa – uma vez que tudo que faço aos outros volta para mim:

"O casamento envolve suportar fraquezas um do outro. 
Não se trata apenas do que cada um vai usufruir de bom, 
mas das boas coisas que vai oferecer ao seu cônjuge!"

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” (Mateus 7.1,2)

Se este princípio, de buscar – altruisticamente – o interesse dos outros, e não – egoisticamente – o nosso próprio, já deveria estar presente em qualquer relacionamento de um cristão, o que não dizer do seu relacionamento mais importante – que é o conjugal? Isto me faz recordar uma frase de Walter J. Chantry que li certa vez: “Como terminariam logo as sessões de aconselhamento matrimonial se maridos e esposas competissem seriamente em negar-se a si mesmos!”

Por que tantos casamentos se desfazem hoje? Porque quem só quer receber, vivendo da mentalidade parasita, na hora difícil (quando o cônjuge talvez nada tenha a oferecer) acaba “abandonando o barco”. Por outro lado, quem procura a felicidade de seu marido ou esposa, alcança sua própria felicidade! O apóstolo Paulo declarou aos efésios que “quem ama a esposa a si mesmo se ama”. Logo, é justo declarar que quem alegra seu cônjuge, a si mesmo se alegra:

“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja.” (Efésios 5.28,29)

Quando falamos de amor, alguns tem apenas aquela ideia vaga de um sentimento romântico, mas o amor é mais do que isto! O amor não depende do “clima” que há entre o casal. A mentalidade de amor é o oposto da mentalidade parasita: dá mesmo quando não recebe, pois “não procura seus interesses”. O que Deus ensina sobre o amor é muito mais intenso e profundo do que normalmente dimensionamos. Vamos refletir um pouco sobre a definição bíblica do amor:

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.” (1 Coríntios 13.4-8 – NVI)

A maioria dos casais (mesmo os cristãos) não entendem o nível de amor em que deveriam caminhar. Já ouvi muitos dizerem – justificando o motivo da separação que estavam buscando – que “o amor acabou”. Mas se acabou é porque não era amor. As Escrituras declaram que “o amor nunca perece”, ou seja, nunca acaba! Talvez os sentimentos se deterioraram, talvez a paixão tenha acabado, mas se um casal andar no amor do Senhor, este amor nunca irá acabar!

Na Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo também ensinou que, os que alcançaram a maturidade espiritual, não devem viver apenas em função de si mesmos:

“Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação”. (Romanos 15.1,2)

O casamento envolve suportar fraquezas um do outro. Não se trata apenas do que cada um vai usufruir de bom, mas das boas coisas que vai oferecer ao seu cônjuge!

Portanto, antes de detalhar os papéis, as responsabilidades do marido e da esposa no matrimônio, entendemos ser importantíssimo estabelecer o maior dever de cada cônjuge: viver para amar, agradar, servir e promover a felicidade do outro. Precisamos olhar para os deveres do matrimônio sob este prisma. Procure focar a sua parte e ore (e até peça gentilmente) para que seu cônjuge faça o mesmo.


Para poder entender a visão geral dos deveres dos cônjuges, estaremos divulgando os seguintes posts nas próxima semanas:

. Os Deveres dos Maridos

Os Deveres das Mulheres

domingo, 19 de maio de 2013

Para Edificar - Mulheres, sejam vigilantes na Oração


Sejam vigilantes na Oração - Neemias 4:1-9

“Mas nós oramos ao nosso Deus e colocamos guardas de dia e de noite para proteger-nos deles” (Neemias 4:9)



Quem faz boas obras neste mundo sempre encontrará oposição. Os inimigos de Jerusalém queriam que a cidade permanecesse em ruínas. Indignaram-se quando Neemias organizou o povo para reconstruir os muros. A princípio escarneceram, depois ameaçaram finalmente planejaram atacar. Cresceu a pressão para interromper o trabalho. Neemias orou contra as zombarias e ameaças. Ele confiou em Deus e pôs “guardas de dia e de noite”.

As escrituras contêm exemplos de oportunidades em que Deus instruiu o povo a orar e apreciar de longe o trabalho divino (como em 2Reis 19:35, quando Deus aniquilou um exército que sitiava Jerusalém). Essas ocasiões, entretanto, são raras. Oração e fé são vitais, mas cumprir nossa parte é também da maior importância.

Como saber quando devemos orar e agir ou apenas orar? A resposta é: mantenha-se em oração e Deus lhe mostrará. Neemias orava constantemente. Suas conversas contínuas com Deus lhe forneciam discernimento para agir. Às vezes, Deus dizia: “Eu cuido disso”. Outras vezes, dizia: “Cuido disso, mas peça ao povo que coloque guardas. Todos se sentirão melhor”.

Independentemente do caso, você saberá o que fazer quando for capaz de perceber a orientação de Deus, como ocorreu com Neemias. Ele e o povo não chegaram a lutar, mas tiveram de preparar-se para a luta. As orações renovaram sua confiança em Deus; seus atos evidenciavam a disposição de permitir a ação de Deus, segundo a vontade dele. Quer tivessem de lutar quer não, eles não interromperiam a construção do muro, pois se achavam sob as ordens de Deus. Tal motivação, para Neemias e seus colaboradores, superara qualquer tipo de tentativa hostil dos inimigos.

Temos de manter-nos vigilantes, em oração e sempre prontas a seguir as instruções de Deus. Quando permanecemos em comunicação estreita com Ele, o Senhor nos mostrará como agir.

Fonte: A Bíblia da Mulher que Ora

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Vida a Dois - Os Deveres dos Cônjuges (Parte 1)


Os Deveres dos Cônjuges - Parte 1

 O casamento traz consigo direitos e deveres. Tanto o marido como a mulher devem algo a seu cônjuge



O ensino das Escrituras é muito claro acerca disto:
 “O marido pague a sua mulher o que lhe deve, e da mesma maneira a mulher ao marido”. (1 Coríntios 7.3)

Embora o texto acima fale de algo pertencente à vida sexual, é inegável que este conceito envolve um princípio existente no casamento como um todo. Os que se casaram tem deveres dos quais foram incumbidos por Deus na relação matrimonial. Na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, este texto é apresentado assim: “O homem deve cumprir o seu dever como marido, e a mulher também deve cumprir o seu dever como esposa” (1 Coríntios 7.3 – NTLH).


UMA DÍVIDA A SER PAGA

"O problema de muitos é que eles entram no matrimônio 
atrás de um nível de realização que desejam mais para si mesmos 
do que para o seu companheiro de aliança."

A palavra usada pelo apóstolo, no original grego, que foi traduzida como “o que lhe deve” (ou, em outras versões, “o que lhe é devido”), de acordo com o Léxico da Concordância de Strong, é “opheilo” e significa “dever; dever dinheiro; estar em débito com; aquilo que é devido; dívida”. Portanto, temos uma dívida a ser paga no casamento. Porém, convido-o a colocar o foco na sua própria dívida, e não na de seu cônjuge, uma vez que, em matéria de relacionamento, temos a inclinação natural de sermos melhores credores do que pagadores. Quase sempre que falo a casais sobre os deveres dos cônjuges percebo que eles sempre dão mais atenção ao que vão cobrar do outro do que à aquilo que eles deveriam fazer… E o que vemos nestes cônjuges é algo muito parecido com a parábola que Jesus contou acerca do credor incompassivo: na hora de cobrar a dívida de outros nunca usam da mesma compreensão e misericórdia que querem que outros tenham com eles.

Como Jesus ensinou, temos a capacidade de ver o cisco no olho do irmão e não reparar na trave que está em nosso próprio olho (Lc 6.41); vemos os “pequenos” defeitos dos outros e não queremos enxergar os nossos próprios grandes defeitos. O fato é que deveríamos focar primeiro em nossa parte dos deveres, até por que assim seria bem mais fácil não somente cobrar, mas estimular o parceiro a também fazer sua parte. Quem dera todo marido e esposa pensasse mais no que ele deve ao seu cônjuge do que naquilo que lhe é devido!

Nosso foco principal na relação conjugal jamais deveria ser os nossos direitos (que de fato possuímos – e pelos quais tanto reclamamos) e sim os nossos deveres! Precisamos viver em função de nossos cônjuges, não em função de nós mesmos. O problema de muitos é que eles entram no matrimônio atrás de um nível de realização que desejam mais para si mesmos do que para o seu companheiro de aliança.


A MENTALIDADE PARASITA


                                               "Devemos focar os direitos do outro (que são os nossos deveres)  
 e não os nossos direitos (que são os deveres do outro).
 É assim que Deus vê o casamento. "

Talvez não haja nada tão destrutivo para um relacionamento como o que chamo de “mentalidade parasita”. No livro de Provérbios lemos acerca disto:

“A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Há três coisas que nunca se fartam, sim, quatro que não dizem: basta Elas são a sepultura, a madre estéril, a terra, que não se farta de água, e o fogo, que nunca diz: basta!”. (Provérbios 30.15,16)

A sanguessuga é um verme parasita. Ela estabelece uma associação onde não oferece nada ao hospedeiro e tira dele tudo o que puder. Mas este texto do livro de Provérbios fala da sanguessuga e suas filhas não apenas como quem só quer receber e não nada tem a oferecer; além desta atitude – que já é tão nociva – o texto bíblico acrescenta que, não importa o quanto receba, a pessoa que tem a mentalidade parasita nunca está satisfeita e sempre quer mais!

A definição de parasitas encontrada na Wikipédia é a seguinte: “Parasitas são organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo. Todas as doenças infecciosas e as infestações dos animais e das plantas são causadas por seres considerados, em última análise, parasitas. O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afetar as funções vitais, como é o caso dos piolhos, até poder causar a sua morte, como é o caso de muitos vírus e bactérias patogênicas”.

É como diz o antigo ditado (muito bem explorado por Craig Hill em seu livro de mesmo título): os que se casam com a mentalidade parasita são “duas pulgas e nenhum cachorro”. A maioria, ao casar-se, age como uma pulga que encontrou um cachorro, com o desejo de sugar do outro tudo que o satisfaça. Porém, normalmente o outro cônjuge também é uma pulga esperando a vida toda por seu cachorro e não demora muito tempo para que descubram a relação na qual entraram: duas pulgas e nenhum cachorro! Se queremos um casamento abençoado devemos abandonar esta atitude parasita e procurar entender a visão bíblica de servir ao cônjuge. Mais do que compreender os direitos, necessitamos entender os deveres da aliança!

Devemos focar os direitos do outro (que são os nossos deveres) e não os nossos direitos (que são os deveres do outro). É assim que Deus vê o casamento. Ninguém deveria casar para SER feliz; este é um mito acerca do casamento que tem sido propagado, erroneamente, há muito tempo – mesmo nas igrejas (que deveriam estar ensinando a visão correta do matrimônio). O princípio bíblico fala de casar para FAZER seu cônjuge feliz. Veja o que a Palavra de Deus diz acerca do objetivo do homem recém-casado (e de como mesmo as coisas mais importantes tornavam-se secundárias diante deste propósito):

“Homem recém-casado não sairá à guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.” (Deuteronômio 24.5)

Gosto desta frase: “promoverá felicidade à mulher que tomou”. É o que todo marido deve promover para sua esposa! É claro que isso não significa que somente a mulher deva ser feita feliz nesta relação. Em Gênesis 2.18 lemos que Deus criou a mulher por causa do homem. O Senhor viu que o homem estava só; percebeu o quanto ele precisava não só de companhia, mas de uma ajudadora. Então. por causa de Adão, fez a Eva! Logo, na revelação bíblica o homem vive em função da mulher e vice-versa! Foi isso que Paulo ensinou aos irmãos de Corinto:

“Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido”. (1 Coríntios 7.32b-34)

Se cada um dos cônjuges procurar a felicidade do outro, então ambos serão realizados. Porém, se cada um buscar apenas a sua própria felicidade e realização, o seu relacionamento desmoronará e só restará decepção e tristeza. Esta é a razão de ensinarmos sempre que, ao entrar na aliança matrimonial, cada um deve estar ciente da necessidade de morrer para si mesmo e procurar agradar ao seu cônjuge. É uma instrução bíblica muito clara:

“Ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o de outrem.” (1 Coríntios 10.24)

O apóstolo Paulo ensinava constantemente estas verdades, e não somente por preceitos mas, principalmente, por meio do seu próprio exemplo (que, por sua vez, era uma extensão do exemplo dado pelo Senhor Jesus):

“Não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de Deus; assim como também eu em tudo procuro agradar a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos. Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo.” (1 Coríntios 10.32,33 e 11.1)

A Palavra de Deus nos ensina que, no processo de transformação, devemos passar por uma renovação de mente (Rm 12.2), o que inclui o abandono da mentalidade parasita. Precisamos aprender a viver em função de nosso cônjuge se queremos viver o melhor de Deus em nosso matrimônio. A Bíblia gira em torno de relacionamentos. No Antigo Testamento, o que encontramos nos Dez Mandamentos é ordem para os relacionamentos: os quatro primeiros falam de nossa relação com Deus e os demais falam de nossa relação com as pessoas… No Novo Testamento o Senhor Jesus ordenou um novo mandamento: o AMOR.

“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que são meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13.34,35)

É lógico que a ordem de amar em si mesma não era novidade, pois o maior de todos os mandamentos já determinava que deveríamos amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a nós mesmos. Mas a expressão de amor do Antigo Testamento era um tanto quanto egoísta: amar ao próximo como a nós mesmos. Já o ensino neo-testamentário orienta-nos a amar aos outros como Cristo nos amou: de forma sacrificial, ou seja, em detrimento de si mesmo!


Continua no próximo post...


Para poder entender a visão geral dos deveres dos cônjuges, estaremos divulgando os seguintes posts nas próxima semanas:


. Os Deveres dos Cônjuges - Parte 2

. Os Deveres dos Maridos

Os Deveres das Mulheres


Autor: Luciano Subirá
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