Segurança infantil
Pais e adultos responsáveis por crianças devem redobrar a atenção quando elas estiverem no mar
Pais e adultos responsáveis por crianças devem redobrar a
atenção quando elas estiverem no mar, na piscina ou em outro local em que
estejam envolvidas com a água. É que o afogamento é a segunda maior causa de
morte acidental entre adolescentes até 14 anos, atrás apenas dos
atropelamentos. A constatação faz parte de um levantamento feito pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) com base em dados apurados em 2009.
Foram registradas mais de mil e trezentas mortes nessas
circunstâncias, 45% em águas naturais. Cerca de 36% das vítimas tinham idade
entre 10 e 14 anos; 35% entre 1 e 4 anos. Estes últimos sofreram afogamentos
tidos como domésticos, que podem ter acontecido em baldes, piscinas e até vasos
sanitários. A maioria dos casos envolvendo afogamentos vitimou meninos.
A responsável pelo estudo Alessandra Françóia, coordenadora
nacional da ONG Criança Segura, revelou que “a maioria dos afogamentos acontece
em águas naturais, abertas e doces”.
Segundo ela, a geografia do país e as brincadeiras
irregulares, sem a presença de adultos, favorecem esses acidentes.
Amapá, estado com o maior número de ocorrências, registrou
31,03 mortes por cem mil habitantes, seguido do Espírito Santo (22,14) e Mato
Grosso (21,08).
Especialistas orientam os pais a adotar medidas de segurança
quando seus filhos estiverem na água e exigir equipamentos de proteção, como
coletes salva-vidas, quando estiverem em embarcações.
Fonte: O Globo