segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Para Edificar


Exercitando a Disciplina Mental - Parte 1


Domínio próprio deve ser alvo da nossa atenção

Nos tempos antigos o muro de uma cidade era a sua maior defesa. Sem muro a cidade estava à disposição dos seus inimigos – até hoje nos sentimos seguros por causa das grades e trancas de nossas residências.
Autocontrole ou Domínio próprio é o muro de defesa que se opõe aos desejos que fazem guerra contra a alma. Sem autocontrole a pessoa se torna presa fácil para qualquer espécie de invasor. Portanto, uma boa definição para domínio próprio pode ser: o governo dos próprios desejos; a habilidade de evitar excessos e viver dentro de limites saudáveis.

O domínio próprio está muito relacionado com uma decisão interior de fazer o que muitas vezes não se tem vontade. Por exemplo: as pessoas raramente sentem-se motivadas a estudar a Palavra de Deus com regularidade. Existem tantas outras coisas mais fáceis de fazer – mentalmente falando – como assistir TV, ler uma revista ou jornal, ler um bom livro, bater um bom papo, navegar na internet, etc. Assim sendo, para o exercício do domínio próprio, é necessário uma decisão pessoal interna e uma postura externa – “vou levantar, pegar a bíblia, um caderno de anotações, vou sentar na sala e vou estudá-la”.

A verdade é que esta determinação auto imposta não soa muito espiritual para muitos crentes que acreditam que acreditam que quase tudo na vida cristã tem um tom romântico, mas foi exatamente sobre fazer o que não se quer que Paulo escreveu em 1Co 9.27:
Esmurro o meu corpo e faço dele o meu escravo... para que eu mesmo não venha a ser reprovado.

Domínio próprio deve ser alvo da nossa atenção porque estamos literalmente numa guerra quando pensamos nos desejos que tentam nos subjugar. E o que torna estes desejos pecaminosos tão perigosos é que eles moram dentro da nossa mente, e nem sempre têm uma aparência ruim. Contudo, Tiago descreve estes desejos como sendo fortes para nos arrastar e seduzir, Pedro diz que os desejos guerreiam contra nossa alma, e Paulo afirma que os desejos podem ser enganosos:

Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Tg 1.14
...abstenha-se dos desejos carnais que guerreiam contra a alma. 1Pe 2.11
Vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos. Ef 4.22


Como a cidade com seus muros derrubados, assim é quem não sabe dominar-se. Pv 25.28

- Continua no próximo post. 

Autora: Dra Elaine Cruz
Fonte: CPADNews
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