Independência e Morte!
Será que dependemos de Cristo?
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Quando chegaram, um mundo totalmente novo abriu-se diante
dos olhos do jovem haitiano. Nunca dormira em lençóis, nunca tivera três
refeições em um só dia, nunca usara água encanada e nunca provara um Big Mac.
Viajando pelos Estados Unidos, o jovem fez muitos amigos. Ao
fim de uma longa visita de seis semanas, seus anfitriões ofereceram em sua
honra um jantar de despedida. Após aquela refeição, diversos membros do grupo
dirigiram-lhe palavras de calorosa despedida. Então perguntaram ao moço
haitiano se gostaria de dizer alguma coisa. Sim, declarou: Gostaria. Desejo
agradecer-lhes por me haverem convidado. Apreciei realmente este período nos
Estados Unidos. Mas também estou muito contente em voltar para casa. Vocês
possuem tanto na América, que já estou quase perdendo a confiança na
dependência diária de Cristo!”
Será que dependemos de Cristo?
Nossa tendência é buscar independência. Não gostamos de
depender de ninguém, não é verdade? Proclamamos confiança em um Deus invisível,
anunciamos aos quatro ventos seu amor, cuidado e provisão, mas, todo o tempo,
trabalhamos por independência. Financeira, emocional e até mesmo espiritual.
Isso é mais real do que gostaríamos de admitir. É um padrão
de pensamento secular ao qual temos nos moldado. Nossos muitos recursos têm nos
impedido de depender de Deus e depender de Deus é ter o temor e a confiança de
que o Senhor tem o poder de dar-nos o que precisamos. Somos como o povo de
Israel que se cansou da provisão diária e sentiu saudades das “cebolas do
Egito”.
Que o Senhor nos conduza à genuína confiança e dependência
ou morreremos, abastados, deixando posses, mas não herdando nada!
Autora: Helena Tannure.
Fonte: Blog da Helena Tannure.